Outro tema que adoro!
Aqui, uma bruxa, ou seria sacerdotisa? Ou seria maga?
É no Quarto de Hécate que Prosérpina toma seu chá.
É lá que ela conta seus segredos, chora seus enganos, ri da vida e aprende. E ensina.
Porque o mestre sempre é discípulo do conhecimento que partilha, e o aluno, professor das lições que ajuda a rever.
Dedicado a Crescente de Prata
É lá que ela conta seus segredos, chora seus enganos, ri da vida e aprende. E ensina.
Porque o mestre sempre é discípulo do conhecimento que partilha, e o aluno, professor das lições que ajuda a rever.
Dedicado a Crescente de Prata
terça-feira, 17 de junho de 2014
Além da Imaginação
Elas estão em toda a parte, disfarçadas. Um olhar menos atento seria incapaz de vê-las por aí. Escondidas entre a flores de um jardim, na delicadeza de uma fonte, nas luzes que se acendem à noite. Protegem, inspiram, e ensinam, o respeito por todas as coisas. Contemple, encontre-se com elas!
Orbes
Dizem que as luzinhas que se formam da luz do flash em uma foto são fadas 'descuidadas' que se deixaram ver pelos humanos.
São mais comuns em fotos tiradas ao ar livre, mas já vi fotos de interior bem interessantes com esse, digamos, efeito.
Você acredita?
Aqui, juntei magia e folclore numa imagem onde a 'Descida' é muito bem acompanhada.
Desfrute a jornada e lembre-se, não estamos sós, rss
São mais comuns em fotos tiradas ao ar livre, mas já vi fotos de interior bem interessantes com esse, digamos, efeito.
Você acredita?
Aqui, juntei magia e folclore numa imagem onde a 'Descida' é muito bem acompanhada.
Desfrute a jornada e lembre-se, não estamos sós, rss
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Um Encontro
Fadas!
Sou apaixonada por esses seres de beleza delicada e incomum. Poderosos, são os guardiões da natureza.
Você pode acreditar em sua existência ou não, se não acredita, delicie-se com as histórias do folclore que os recriam pelo mundo.
Se acredita, bata palmas, estale os dedos, pense em um momento feliz, e deixe a magia acontecer...
Sobre as Fadas
Um passeio pelo Reino das Fadas
Dizem que é perigoso, 'não aceite nada que lhe for oferecido', 'não toque em nada', 'você vai se perder por lá'. Será?
Nesse mundo, o tempo é algo relativo às emoções, um momento feliz pode durar uma eternidade, uma vida passa em segundos. Nos esquecemos do mundo, encantados com essa nova beleza, e tudo aquilo que não importa desaparece de nossas mentes. Precisamos ser fortes para enxergar esse novo mundo, e mais fortes ainda para desejar voltar à nossa realidade, renovados. Hummm... perigoso, não?
No Reino das Fadas nos perdemos em nós mesmos, e somos purificados de todas as coisas que na verdade não nos pertencem. Todas as influencias externas a nós nos deixam, para que fique apenas o essencial. A visão clareia para a nossa verdade.
A viagem é curta, o tempo de um sonho, a estadia, ah, indescritível, e a volta é sempre melhor. Conheça você também esse mundo!
Hiato
É, fiquei um bom tempo sem aparecer por aqui (que vergonhaaa). Estou devendo um bom tanto de postagens, para tirar a poeira desse quarto virtual.
Vamos sacudir tudo então!
E pra isso, escalei uma ajuda feérica. Tenho desde muito tempo o passatempo de criar fadas através de imagens que encontro na internet e modifico com a ajuda do Photoshop.
Compartilho aqui algumas delas. Que os bons fluidos nos acompanhem!
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Agenda de Abril
Ebaaa, vamos
agitar esse quarto?
Eu sei que
prometi novidades, então aí vai!
Vamos
começar com uma conversa bem legal sobre o legado da beleza no mundo moderno.
No Coração da Deusa Somos Todos Sagrados (23/04) é uma acolhida ao ventre da Grande
Mãe, onde podemos resgatar aquela porção nossa que acredita e busca aflorar a
beleza em nós, em todos nós. Somos belos, somos perfeitos, há beleza em tudo
para aquele que acredita nela.
Mas antes disso,
que tal celebrar Tellus Matter em plena Lua Rosa (16/04)? Preparei uma
meditação de reconexão com o nosso Sagrado Material através de exercícios de
respiração e auto percepção. É praticamente um esquenta para olhar no espelho.
Depois, que
tal despertar em uma manhã de sábado para mergulhar no Espelho (26/04)? Porque todo último sábado do mês é dia de se
olhar no Espelho! Nessa primeira sabatina, em um café da manhã pra lá de
animado, discutiremos como os Mitos podem nos ensinar sobre autoconhecimento e beleza. Encerramos essa Jornada Rumo a Nós Mesmos com
uma meditação diferente.
Nos posts
abaixo eu explico melhor cada atividade.
Ah, e em Maio
tem mais novidades... vamos transformar o Quarto em uma oficina de instrumentos
mágicos?
Em tempo: o endereço do Atelier é Rua Alfredo Pujol, 545 sala 107. Todo mundo é super bem vindo mas por favor, me liga antes de vir porque as vezes estou em atividade externa, coisas da vida moderna, rss.
Em tempo: o endereço do Atelier é Rua Alfredo Pujol, 545 sala 107. Todo mundo é super bem vindo mas por favor, me liga antes de vir porque as vezes estou em atividade externa, coisas da vida moderna, rss.
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Um Encontro com Tellus Matter, a Senhora de Tudo
No ventre da Grande Mãe encontramos alento para todas as nossas angústias. Envolvidos pelo líquido amniótico de seu útero acalmamos nosso coração, colocamos em ordem nossos pensamentos, juntamos forças para seguir em frente. É nesse lugar mágico onde sua voz se torna a nossa e seu poder é compartilhado, é onde podemos encontrar a consciência de nós mesmos.
Utilizando técnicas de relaxamento, auto percepção e respiração nos reconectamos ao nosso Sagrado Material e à nossa Essência Divina.
Quando: 16/04, quarta às 20h
Onde: Atelier de Prosérpina, Sala do Espelho
Quanto: R$53,00
Venha encontrar a Deusa, venha se encontrar!
No coração da Deusa Somos Todos Sagrados
O que a Senhora de Si Mesma pode nos ensinar sobre Beleza e Magia
A Beleza sempre foi objeto de culto
Sempre foi também questão polêmica
Mas afinal, o que é o Belo? De onde vem?
Porque alguns são considerados Belos e outros não?
É possível conquistar a Beleza através da Magia?
Nesse encontro, abordaremos os conceitos de beleza através dos tempos e como ele afeta nossas vidas.
- O Belo, retrato dos Deuses
- Inveja e admiração: porque perseguimos tanto o ideal de perfeição?
- O Espelho e sua relação com a Beleza
- A luz que emana da Beleza: atração, emanação, autoestima e poder mágico.
- Feitiço, fetiche, glamour, glamouring e algumas receitas
Quando: 23/04, das 20 às 22h
Onde: Atelier de Prosérpina, Sala do Espelho
Quanto: R$53,00
A Beleza sempre foi objeto de culto
Sempre foi também questão polêmica
Mas afinal, o que é o Belo? De onde vem?
Porque alguns são considerados Belos e outros não?
É possível conquistar a Beleza através da Magia?
Nesse encontro, abordaremos os conceitos de beleza através dos tempos e como ele afeta nossas vidas.
- O Belo, retrato dos Deuses
- Inveja e admiração: porque perseguimos tanto o ideal de perfeição?
- O Espelho e sua relação com a Beleza
- A luz que emana da Beleza: atração, emanação, autoestima e poder mágico.
- Feitiço, fetiche, glamour, glamouring e algumas receitas
Quando: 23/04, das 20 às 22h
Onde: Atelier de Prosérpina, Sala do Espelho
Quanto: R$53,00
A Jornada Rumo a Nós Mesmos
Uma Visão Através do Espelho
Ei, você já se olhou no espelho hoje?
Convivemos com ele diariamente. Nos vestimos e cuidamos de nosso asseio diário em frente a ele, todos os dias. Mas será que olhamos com cuidado para a imagem que se forma à nossa semelhança bem ali em frente a nós? Será que prestamos atenção ao que ele nos revela?
Nesse encontro, um café da manhã desperta os sentidos para um olhar sobre nós mesmos. Acompanham o chá fatos do cotidiano que por vezes nem percebemos, além de histórias da Mitologia com biscoitos.
E pra finalizar, uma deliciosa meditação onde o Espelho nos ensina a olhar para nós mesmos.
Venha com uma roupa confortável e traga seu espelho preferido
Ei, você já se olhou no espelho hoje?
Convivemos com ele diariamente. Nos vestimos e cuidamos de nosso asseio diário em frente a ele, todos os dias. Mas será que olhamos com cuidado para a imagem que se forma à nossa semelhança bem ali em frente a nós? Será que prestamos atenção ao que ele nos revela?
Nesse encontro, um café da manhã desperta os sentidos para um olhar sobre nós mesmos. Acompanham o chá fatos do cotidiano que por vezes nem percebemos, além de histórias da Mitologia com biscoitos.
E pra finalizar, uma deliciosa meditação onde o Espelho nos ensina a olhar para nós mesmos.
Venha com uma roupa confortável e traga seu espelho preferido
Quando: 26/04, às 9h (manhã)
Onde: Atelier de Prosérpina, Sala do Espelho
Quanto: R$107,00
Onde: Atelier de Prosérpina, Sala do Espelho
Quanto: R$107,00
segunda-feira, 31 de março de 2014
O Advento da Pouca Roupa
Nossa, e é assim mesmo que começo esse post. Mas calma, no final todo mundo vai entender...
Eu acredito mesmo que o seguro morreu de velho, mas essa ideia de que garotas em roupas sumárias são as principais vítimas de estupro está totalmente equivocada e é terrível.
Na verdade, periguete sofre sim agressões verbais por parte de homens vulgares e é hostilizada pelas outras mulheres o tempo todo, mas não é a principal vítima de estupros.
O estuprador é um covarde, a descrição da maioria deles mostra uma pessoa discreta, quase apagada. E como nesse caso sexo representa uma relação de poder, o que eles querem de um modo geral é satisfazer sua ânsia por estar no comando. Sim, é uma guerra psicológica. A principal vítima é o mais fraco, e por mais óbvio que pareça, pouca gente percebe. A mulher tímida com aparência vulnerável, discreta, que não revidaria, que não vai reclamar, que não vai fazer escândalo, que tem vergonha, essa é a principal vítima. O caso dos tarados do metrô está aí pra provar, quantas daquelas mulheres estava usando trajes sensuais? Gente, nenhuma delas era periguete!
O pior, é que são justamente elas que muitas vezes condenam o jeito espalhafatoso da periguete, não é cruel? Acham que a periguete está pedindo por sexo, que ela sim merece ser estuprada, e não estou intelectualizando não, eu já ouvi isso de vítimaS de estupro. O que eu digo é que ser uma periguete poderia tê-las salvo da violência, porque tudo o que o estuprador comum não quer é chamar a atenção, é ser pego.
Socialmente, acredita-se que mulheres que usam trajes sumários são vulgares, que elas não hesitam em gritar e fazer escândalo caso alguém tente importuná-las. E por serem consideradas também fêmeas alfa (pois é, pelas próprias mulheres, olha o tapa na cara do recalque!), presume-se que sempre vai aparecer um 'macho' pronto para ajudá-las (e quebrar a cara do tarado pra conquistar seus favores).
Covardes não querem essas mulheres.
E pensando bem, talvez seja melhor para todas ter uma ou duas atitudes emprestadas delas.
Personagens de anime, as rainhas das periguetes, rss
quarta-feira, 26 de março de 2014
Cão que Ladra
Ando reparando no mundo, e o que tenho visto não me agrada em nada. As pessoas estão reclamando. Reclama-se do absurdo que pagamos pelo combustível, reclama-se da maneira como os governantes conduzem o país (como se eles fossem seres de uma galáxia distante que só aparecem por aqui durante as eleições, te manipulam com poderes psíquicos para conseguir seu voto e depois voltam para a lonjura de onde vieram deixando para trás os cofres públicos vazios e a falsa esperança de que tudo vai melhorar), reclama-se até do tempo.
As pessoas veem algo errado, ficam indignadas, e xingam muito no Twitter. Xingam também no Facebook, postam fotos xingando no Instagram, e em outras redes sociais. Tudo muito moderno, tudo muito globalizado. Tudo muito ineficaz. Você olha em volta e percebe que nem tudo vai bem. E xinga a vida por isso. E de repente, nada vai bem, e você continua xingando. De tanto xingar e reclamar, vai se formando uma onda de mal estar, tudo parece cada vez mais péssimo, tudo parece sem volta, sem solução, sem rumo, sem vida.
E assim, viramos um bando de reclamões sem atitude, amontoados de discursos sem aplicação prática. Destemidos guerreiros virtuais que fogem com o rabo entre as pernas sob ameaças do mundo real.
A revolta é maior quando percebemos que nossos 'malfeitores' riem de nós numa mesa de jantar em um fino restaurante na Europa. Em um navio atracado em um porto de Cuba. Com nosso dinheiro. Riem de nós os pequenos malfeitores, os encoxadores do metrô, o cara que furou a fila, o sociólogo das teorias ridículas, o picareta que usa nosso prestígio em benefício próprio.
Eles riem porque sabem que, como diz o ditado, 'cão que ladra não morde'. Cão que ladra xinga muito na internet, mas vota no menos pior. Cão que ladra não para o país porque o TSE não dá a mínima pro ficha limpa. Cão que ladra não sabe o nome dos vizinhos pra se organizar e mandar consertar o buraco na rua. Cão que ladra pensa no automático, vai na onda, no embalo, cai na lábia de quem falou mais alto e nem sempre está mais certo (quase nunca está).
É hora de parar de ladrar e começa a resolver. Tocar a campainha do vizinho e resolver o problema do buraco. Analisar o discurso alheio antes de seguir uma bobagem como se não houvesse amanhã. Se organizar e exigir o cumprimento das leis. Gritar, denunciar e impedir todo o tipo de sacanagem (eu rio com gosto da cara de 'estou sendo lesado' que alguns furadores de fila fazem ao ser repreendidos). E antes de mais nada, seguir as leis.
Seja um guerreiro virtual que discursa, grita e mobiliza. Mas não se esqueça de que as mãos que berram por um mundo melhor tem força e garras para construí-lo.
Seja como for, aja. E haja o que houver, aja!
terça-feira, 18 de março de 2014
Conversas no Espelho
Olá!
O Mito de Prosérpina e a Jornada Rumo a Nós Mesmos
“Prosérpina era sim uma menina. Praticamente uma criança. E ela vivia muito feliz com a vida que sua mãe escolheu para ela e fazendo as mesmas coisas que suas amigas faziam. Mas um dia ela teve uma chance, e sentiu muito medo. O destino a levou para muito longe de casa, para onde ela nunca tinha ido. Tudo o que ela conhecia já não estava mais lá. E tudo o que ela encontrou pelo caminho foi ela mesma.” Prosérpina Loreley
- Sobre O Espelho: por uma busca espiritual harmônica
Pessoal, vamos conversar? Já está na hora de dar início às atividades do Espelho. Escolhi para o primeiro encontro falar dela que é inspiração e guia nesse caminho.
O Mito de Prosérpina e a Jornada Rumo a Nós Mesmos
“Prosérpina era sim uma menina. Praticamente uma criança. E ela vivia muito feliz com a vida que sua mãe escolheu para ela e fazendo as mesmas coisas que suas amigas faziam. Mas um dia ela teve uma chance, e sentiu muito medo. O destino a levou para muito longe de casa, para onde ela nunca tinha ido. Tudo o que ela conhecia já não estava mais lá. E tudo o que ela encontrou pelo caminho foi ela mesma.” Prosérpina Loreley
Vivemos em um mundo cheio de ruídos. Pessoas falam de suas histórias, de seus sucessos. A cada etapa de nossas vidas nos deparamos com novas cobranças e exigências que o mundo nos faz. E então, somos levados pelas correntes da sobrevivência, nos adaptamos.
Mas em meio a isso tudo, quem somos? Qual é o nosso real papel? Do que realmente somos capazes?
Mas em meio a isso tudo, quem somos? Qual é o nosso real papel? Do que realmente somos capazes?
No Espelho, a Deusa nos ensina que enxergar a si mesmo e amar o que se vê é um ato mágico e cheio de poder. No Coração da Deusa, somos todos Sagrados.
Esse encontro faz parte da iniciativa O Espelho de Prosérpina, que promove um resgate da sacralidade através da Imagem para uma vida mais plena.
Ensinando a olhar dentro do espelho, é que falamos de coisas esquecidas, de coisas sagradas e essenciais. Abordaremos:
- Sobre O Espelho: por uma busca espiritual harmônica
- O Espelho e sua Relação com a Beleza
- Quem é Prosérpina: o Mito da Descida x O Triunfo da Subida
- Nosce te Ipsun: como alcançar o autoconhecimento
- O que a Deusa Traz para Minha Vida
- Nosce te Ipsun: como alcançar o autoconhecimento
- O que a Deusa Traz para Minha Vida
Quinta feira, 27/03 das 20 às 22h
Para maiores informações 11 29724772 / 11 997040375(oi)
quinta-feira, 13 de março de 2014
O Espelho de Prosérpina
Olá!
É com imenso prazer que apresento uma nova abordagem sobre espiritualidade.
Ela fala daquela porção que é sagrada em todos nós, e pode ser vista todos os dias através do espelho. E tal qual o reflexo no espelho, é também um reflexo da nossa alma. Venho falar do Sagrado Material.
O Espelho de Prosérpina – Um Caminho para o Despertar e a Evolução
Muitas vezes nos maldizemos rejeitando a aparência de nossos corpos, e
nos escondemos em nossas roupas com medo do julgamento alheio. Fugimos de
nós mesmos numa busca frenética por realização espiritual, e nos esquecemos de
que encarnados, estamos ancorados a esse mundo através da matéria que nos serve
de morada, nossos corpos carnais.
Mas, se ao menos pudéssemos nos
olhar no espelho com mais cuidado, veríamos que ali, escondida debaixo de tanta
autocrítica, existe uma pequena e poderosa porção do sagrado.
É através da reconciliação entre nossa vida espiritual e nossa porção
material que podemos alcançar a Plenitude. E como buscar essa reconciliação?
Através do autoconhecimento!
É o resgate de um poder que embora primordial, há muito foi
rejeitado e subestimado em favor de causas consideradas mais elevadas.
Entendendo e cuidando da matéria que serve de morada viva a nossas almas é que
somos capazes de nos conhecer melhor e nos aproximar do sagrado.
Quando aprendemos a olhar para nós mesmos é que o poder
aflora. Libertamo-nos das correntes do mundo, e somos capazes de encontrar o
melhor de nós. Nos reinventamos, mas não inventamos nada, apenas criamos uma
nova conexão com o eu superior.
O Espelho de Prosérpina é uma iniciativa
que une a egrégora dessa Deusa iniciática à minha experiência com
Consultoria de Imagem para ensinar as pessoas a se olharem de uma maneira
totalmente nova.
Manifesto do Sagrado Material
Olá!
Venho aqui para deixar registrado um manifesto, fazendo um convite à reflexão.
O que são afinal de contas as aparências? Qual a sua finalidade?
Há aqueles que criticam a máscara.
Quanta vilania!
E não seria ela quem mais fala por nós sem usar palavras?
Testemunha implacável, esse signo que nos revela quando nossa vontade é esconder, dissimular.
Dissimulação maior é o corpo nu, esse despojamento que nos torna um como muitos, como todos.
Prefiro a sinceridade da máscara, essa falsa pele.
Quanta vilania!
E não seria ela quem mais fala por nós sem usar palavras?
Testemunha implacável, esse signo que nos revela quando nossa vontade é esconder, dissimular.
Dissimulação maior é o corpo nu, esse despojamento que nos torna um como muitos, como todos.
Prefiro a sinceridade da máscara, essa falsa pele.
Que revela de nós até mesmo aquilo que de nós não sabemos.
Vista seu corpo. Observe sua própria figura.
Que mal maior podemos fazer a nossa alma do que negligenciar quem somos?
Nossa imagem, reflexo da nossa alma.
A matéria que nos ancora ao mundo de aprendizado em que vivemos.
Entenda seu corpo, ele é a única morada que de fato existe.
Ame seu corpo, ele é divino.
É divindade transformada em matéria.
E aprendendo a amar matéria e espírito, conquistamos a plenitude.
Vamos abrir o armário da alma e tirar de lá de dentro todas as vestes.
Nossa beleza surrada, tantas vezes agredida pelos estereótipos e relegada ao segundo plano.
Nosso amor próprio arranhado, puído, carcomido pelas traças da inveja e desdém alheio.
Pegue com muito carinho suas vestes do auto julgamento, a trama de seu tecido pode ter sido arruinada pela falta de fé em si mesmo.
Não se condene pelo estado em que se encontram seus tesouros, muitas vezes nos esquecemos daquilo que é mais sagrado dentro da imensidão de nossos armários.
Espante a poeira, remende os buracos, e deixe o Sol entrar...
Primeiras Impressões Sobre o Espelho
Olá!
Sempre fui fascinada pelo novo. Pelo diferente. Pelo disparatadamente oposto a mim. Me sinto muito confortável visitando o que pra mim não é espelho.
E deixo aqui no início da conversa uma pergunta: o que é espelho pra você?
Eu acredito em espelhos. Sempre ouvia falar sobre os olhos, o espelho da alma, e um belo dia entendi o quanto essa frase faz sentido. Você pode falar sobre a personalidade de uma pessoa apenas com a descrição dos olhos dela. O triste, é que muitas vezes a própria pessoa não conhece a descrição de seus olhos. Gente que não se vê. E literalmente não se enxerga, não sabe do que é capaz. Muitos potenciais perdidos, triste.
Antes da faculdade eu vivia num mundo onde tudo era muito igual. Estudar numa escola só para garotas também não ajudou muito, todas de uniforme, todas iguais. Quando fui prestar vestibular, fui literalmente para outro mundo. E fui aprovada em outro universo. E era uma faculdade de moda, onde meus jeans de todo dia sumiam em meio ao colorido alternativo da moda de quase vinte anos atrás. Foi um choque, uma deliciosa overdose de estímulos onde tudo era novo, tudo era diferente. Logo me apaixonei por esses contrastes, e observando o meu novo mundo eu ia dialogando e reafirmando a pessoa que eu sou. Se eu gosto de arte e você de matemática, meu mundo é poesia e cores, logo o seu, teorias e fórmulas. Mas eu também posso querer racionalizar um pouco, então, permita-se sonhar. Aprendendo, ensinando, e quanto mais contrastes, maior o meu mundo. Viva as diferenças!
E assim, minha imagem foi se desenhando no espelho. Minhas preferências e opiniões, os caminhos que trilhei, e os lugares que conheci (ah, caminhos e lugares, quanta diferença!).
Observei que todo guarda roupas é uma caixa preta, um registro mais do que preciso da nossa história. A calça que nunca conseguimos usar, o sapato preferido,o lado da camiseta que forma mais bolinhas, a meia do par que fura primeiro, tudo está ali, tudo conta uma história, tudo fala da gente. É só olhar, terapia visual.
E com o tempo não se vê apenas um monte de tecido cortado e costurado à moda vigente. O que se vê é uma declaração da nossa personalidade. Porque o sapato preferido é também aquele que te leva sempre para as melhores escolhas, o sapato certo é o mapa do que te dá mais segurança.
Olhar-se no espelho é buscar a conexão entre quem somos e como nos mostramos. É a ponte entre a matéria e o espírito, entre o nosso íntimo e a imagem pública. É nele onde as diferenças encontram sua concordância
Coisas que se aprende com o espelho.
sexta-feira, 7 de março de 2014
O Atelier de Prosérpina e o Tempo
Oi!
Esse blog foi criado há muito tempo (2009!), mas essa é a primeira postagem dele. Tempo, aliás, é algo que tem faltado. A vida dá voltas loucas, é tanto o que fazer, tanto o que viver, e quando nos damos conta, o tempo passou, e nem vimos.
Tempo é algo muito mais psicológico do que imaginamos. Relógios, calendários, nada disso é capaz de medir o tempo dos nossos pensamentos, dos nossos sonhos, da espera e da procrastinação. Tempo é algo relativo, indefinido, pessoal. A espera de uma vida inteira dura segundos em nossa mente após um encontro feliz. As horas de estudo parecem infinitamente perdidas e longas depois de uma prova mal sucedida.
Mas o que dizer das marcas que o tempo deixa em uma vida? Crianças crescem, rugas aparecem, livros amarelados (ah, ainda não sei se prefiro o cheiro de um livro novo ou o leve odor amadeirado de um livro antigo), pensamentos mudados. E qual é mesmo a medida de tempo de quando os cabelos embranquecem? Sempre achei que os primeiros fios são um marco, daqueles que assinalam um acontecimento importante, o final de uma fase, o início de outra.
Talvez, essas marcas sejam um indicador mais eficiente de que ele de fato existe. Eu sei o tempo das minhas, e conheço cada história. Coisas de quem aprendeu a se olhar no espelho, a entender sua porção material. É, acho que contarei o meu tempo pelas rugas, duas, três, e daí para o que dizem os documentos? Meu tempo é outro!
E só para mostrar que algumas ideias podem até ser antigas, mas nunca envelhecem, deixo aqui um poema maior de idade (nossa, foi há tanto tempo assim? Jura?). Só pra lembrar pra mim mesma que o tempo me mudou, mas que eu ainda sou a mesma pessoa. Enjoy!
ATELIER DE PROSÉRPINA
(para Luciana Dizioli)
Como se mede a distância do desejo para o afeto?
Como se costura o desenho de um corpo na pele?
Acaso a vida persponta tecidos de mágoas a quem distraído veste a roupa da paixão?
No atelier de Prosérpina tirei medidas de incomensuráveis dúvidas
Foi lá que, com fita métrica da dor, fiz estas vestes fulvinegras com que cobri meu sexo e readquiri a visão.
Do Éden ante ao pecado original.
(para Luciana Dizioli)
Como se mede a distância do desejo para o afeto?
Como se costura o desenho de um corpo na pele?
Acaso a vida persponta tecidos de mágoas a quem distraído veste a roupa da paixão?
No atelier de Prosérpina tirei medidas de incomensuráveis dúvidas
Foi lá que, com fita métrica da dor, fiz estas vestes fulvinegras com que cobri meu sexo e readquiri a visão.
Do Éden ante ao pecado original.
E foi lá perdido num vale de sombras
Que depositei uma a uma as filhas de Prosérpina no cemitério
Mas principalmente lá,
Onde de todas as maneiras fustigado,
Inerme compreendi o sentido inelutável do verbo amar.
Que depositei uma a uma as filhas de Prosérpina no cemitério
Mas principalmente lá,
Onde de todas as maneiras fustigado,
Inerme compreendi o sentido inelutável do verbo amar.
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